domingo, 13 de setembro de 2009

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fichas de Acompanhamento







PVC – Chapas Maciças

Caracteristicas:
Boa resistência mecânica 52 a 62 Mpa
Densidade 0,7 g/cm³
Dimensões 2,0x1,0m e 2,44x1,22m
Espessuras – 1,2,3,4,5,6,8,10,12,15,20 e 25mm

Vantagens:
• Material leve, facilitando o transporte em todas as fases de produção
• Baixa manutenção
• Alta higiene (lava-se com água e sabão, não gera fungos e nem manchas)
• Alta resistência aos movimentos do solo (não racha e não deforma)
• Vedação absoluta à entrada de água - impermeável
• Alta resistência a maresia
• Chapas Maciças/Rígidas – resistente a corrosão
• É um dos plásticos mais versáteis que existe, além de resistente, durável, inócuo e 100% reciclável; o PVC não enferruja e não se corrói; é isolante térmico e acústico e não propaga fogo, podendo ser produzido em qualquer cor, desde transparente até opaco e de rígido a flexível.
• Sólido e resistente a choques
• Não propaga chamas: é auto-extingüível
• Fabricado com baixo consumo de energia

PVC – Um material ambientalmente correto

Devido à sua estrutura molecular, o PVC é obtido a partir de 57%
de insumos provenientes do sal marinho ou da terra (salgema), e
somente 43% de insumos provenientes de fontes não renováveis
como o petróleo e o gás natural. Estima-se que somente 0,25% do
suprimento mundial de gás e petróleo são consumidos na produção
do PVC. Vale ressaltar que existe tecnologia disponível para a
substituição dos derivados de petróleo e gás pelos de álcool vegetal
(cana de açúcar e outros).
A presença do átomo de cloro em sua estrutura molecular torna o
PVC um polímero naturalmente resistente à propagação de chamas,
contribuindo para aplicações nas quais o retardamento à chama.

O PVC é reciclável
No Brasil a reciclagem do PVC é realizada há décadas e existe toda uma estrutura industrial organizada para esse fim. Além da tradicional reciclagem mecânica, existem disponíveis outras tecnologias como a reciclagem energética e química.

Utilizações
Seu maior uso é na construção civil, segmento que necessita de produtos competitivos, econômicos energeticamente e de longa vida útil. O ciclo de vida de 64% dos produtos de PVC varia de 15 a 100 anos, sendo a média superior a 60 anos.
Na área médica, não existe produto melhor e mais seguro para ser usado em bolsas de sangue e soro, tubos endotraqueais, cateteres cardiovasculares, entre várias outras aplicações.

Essas são algumas das razões que garantem ao PVC um futuro
duradouro, pois é um produto indispensável à vida contemporânea.

Maquete – Estudos

Copo Retrátil - Estudos e observações de funcionamento



Copo Retrátil - Recortes (Funcionamento para um abrigo)



Maquete - Estudos de Volumetria (Abrigo)



Maquete - Estudos de Volumetria (Espaços Coletivos)



Estudos

Imagens Referência – Volume

FKDA Architects+Desingners - Shed for Living



MR House - Marin and Trottin Architects



Imai Daycare Center - Shigeru Ban



Artek Pavilion, Milano - Italy, 2007 - Shigeru Ban

Diretrizes

• Eficácia do projeto composto por: montagem rápida e cooperativa;
• Materiais baratos ;
• Flexibilidade de unir as unidades;
• Flexibilidade de implantação;
• Conforto térmico, através de ventilação natural e iluminação natural, que quando usado os ambientes com pintura na cor branca auxilia na iluminação do espaço;
• Sistema de controle de ventilação;
• Estrutura fixa ocupa muito espaço para guardar, o ideal seria uma estrutura de encaixe de peças;
• Impacto mínimo sobre o solo da edificação;
• Escada e portas de 60cm é uma desvantagem, não há acessibilidade;
• Relação social, através da varanda.

Estudo Referencial

Paper Log House (Abrigo de Papel)



The Micro-Compact Home – “M-CH” (A casa Micro-Compacta)



Prototipo Puertas – Moradia de Emergência para casos catastróficos



Container City (Cidade Container)



Mobile Dwelling Unit – MDU (Unidade Móvel de Habitação)

Estudo de caso - Abrigos de Blumenau




Segundo a SEMASCRI (Secretaria Municipal da Assistência Social, da Criança e do Adolescente) há cerca 359 famílias morando nessas moradias provisória, divididas em 6 unidades. Essas pessoas estão ali desde o dia 26 de fevereiro deste ano e estima-se que deverão continuar nessa situação por um período aproximado de 1 ano, até serem construídas novas casas.



PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DOS ABRIGOS

Quanto aconteceu o desastre estavam 61 abrigos ativados, as pessoas estavam morando em abrigos emergenciais como: escolas, galpões, igrejas, ou em qualquer lugar que pudessem ser abrigadas. Sistema este adotado já outras vezes por Blumenau, quando ocorreram enchentes. Porém muitas dessas pessoas já voltaram para suas casas porque não as perderam. As pessoas que perderam as suas casas e não puderam ou tiveram condições de se manter sozinhas após o desastre foram no dia 26/02/2009 para abrigos provisórios montados para poder atendê-las. Plano este previsto para catástrofes, feito através de pesquisas, baseando-se nos textos de dissertação de Mestrado para a USP – Abrigos Temporários de Caráter Emergencial e o sistema de Administração de Abrigos Temporários do estado do Rio de Janeiro.

Uma das principais dificuldades para a instalação dos abrigos foi o curto espaço de tempo para a execução das obras, até porque uma parte desse tempo foi destinado a pesquisa de como seria ou deveria ser o abrigo, enquanto isso as pessoas estavam morando nos abrigos emergenciais dos quais tinham que desocupar urgentemente pois esses abrigos precisavam voltar as suas funções originais.

A arquiteta Ana Paula, responsável pela implantação e pela manutenção de todos os abrigos de Blumenau, explica que surgiu a idéia de abrigar as pessoas em containers, porém fora descartada em virtude do clima quente no verão em Santa Catarina.O questionário respondido pela arquiteta está a seguir.

Através do levantamento de dados feito nos abrigos no mês de Maio/2009, estão ativados ainda 6 abrigos provisórios, são eles:


Resultando em um total de 1.168 pessoas desabrigadas, sendo um total de 324 famílias e “apartamentos” ocupados nos abrigos.

QUESTIONÁRIO
Respostas: ARQ. ANA PAULA (Responsável pela implantação e manutenção dos abrigos de Blumenau)

1) Como eram as estruturas que tinham disponíveis para os desabrigados?
R: O Plano de ação de Blumenau prevê abrigos provisórios em escolas, associações e instituições

2) Como se chegou a conclusão que essa seria a melhor alternativa?
R: Inicialmente, é o plano previsto para catástrofes. Depois a mudança para os galpões partiu de uma pesquisa conjunta entre prefeitura e IAB, onde discutiu-se outras possibilidades inclusive moradias containers, porem esta fora descartada em virtude do nosso clima.

3) Infra-estrutura, porque foi feita desta maneira? (divisórias de madeira, banheiros e lavação coletivos, fogões individuais)
R: Partiu de uma pesquisa conjunta entre prefeitura e IAB, e Corpo de Bombeiros, além de questões de viabilidade técnica, pois não teria como efetuar espaços individuais uma vez que ao final da ocupação destes espaços teremos que devolve-los como eram.

4) Essa solução foi baseada em alguma situação real? Qual?
R: Os estudos iniciais ficaram com o IAB, a SEMASCRI implementou os projetos, ajustando as necessidades das famílias (quantidade de membros por família) pois o modulo padrão inicial atendia grupos familiares de 3 a 6 pessoas num espaço de 25m² (espaço este semelhante as áreas de uso de uma residência popular- quartos e sala)

5) Valor do abrigo por família?

6) Custo manutenção por mês?

7) Quais as principais reclamações?

8) Quais as principais dificuldades para instalação do abrigo?
R: No nosso caso foi o curto espaço de tempo para execução das obras, visando desocupar as escolas e igrejas

9) Quais foram os critérios adotadas para o programa arquitetônico? ( quantidade de BWC por família, cozinha por família...)
R: Partiu de uma pesquisa do IAB, posteriormente adequada aos espaços encontrados e as realidades locais, como sistema de esgoto existente e possibilidade ou não de ampliação com uso de containers sanitários. A cozinha inicialmente fora pensada para se ter um fogão para até 10 famílias (isso por questões de instalações e seguir as normativas dos bombeiros) após o inicio da implantação a CRUZ Vermelha fez a doação de fogareiros 2 bocas, quando então modificamos todo o projeto para contemplar 01 fogareiro por família.

Obs.: As questões referentes a valores e manutenção não foram respondidas.